Regimes de historicidade : como se alimentar de narrativas temporais através do ensino de história

Abstract

O capítulo "Regimes de historicidade: como se alimentar de narrativas temporais através do ensino de história" de Durval Muniz de Albuquerque Júnior, explora a relação entre o ensino de história e a concepção de tempo. Utilizando a metáfora de "regimes de historicidade" como "dietas temporais", o autor argumenta que o professor de história deve nutrir os alunos com diferentes experiências de tempo, desnaturalizando a linearidade e promovendo a vivência da alteridade. O objetivo é formar sujeitos capazes de lidar com a diversidade e a descontinuidade, saindo de suas certezas e confrontando-se com outras temporalidades. O ensino deve ser um ato de "marcar" o aluno, não apenas com conteúdo, mas com emoções e afetos, expondo feridas e traumas do passado para construir uma sensibilidade crítica e combater a insensibilidade social