extraordinário, o de que meu discurso não existe mais: está inteiramente
substituído por seu sentido..." (Ibid, 212-213) [Voltar]
NOTA 60, CAP VI: Ibid., 212. [Voltar]
NOTA 61, CAP VI: A propósito disso ainda há mais um parágrafo de
Valéry que merece ser citado: “Quando o homem que anda atingiu seu
objetivo (...), quando atingiu o lugar, o livro, a fruta, o objeto que lhe causava
desejo e cujo desejo tirou-o de seu repouso, no mesmo instante essa posse
anula definitivamente todo o seu ato; o efeito devora a causa, o fim absorveu
o meio; e qualquer que tenha sido o ato, permanece apenas o resultado.”
(Ibid.) [Voltar]
NOTA 62, CAP VI: Cf. o texto “Conditions d’une sémiotique du monde
naturel” (Greimas, 1970, 49-91). [Voltar]
NOTA 63, CAP VI: Valéry, 1991: 212. [Voltar]
NOTA 64, CAP VI: Valéry observa que assim como a dança se serve
dos mesmos “órgãos”, dos mesmos “ossos” e dos mesmos “músculos”
utilizados nos movimentos utilitários, a poesia também se serve das mesmas
“palavras”, da mesma “sintaxe”, das mesmas “formas” e dos mesmos “sons”
da prosa, só que, nos dois casos, na versão estética, os elementos são
“coordenados” e “excitados” diferentemente (Ibid.). [Voltar]
NOTA 65, CAP VI: Ibid., 213. [Voltar]
NOTA 66, CAP VI: Valéry constata em sua “Primeira aula do curso de
poética” que “A observância dos ritmos, das rimas, da melodia verbal
confunde os movimentos diretos do meu pensamento e aí então já não posso
mais dizer o que eu quero...” (Valéry, 1957: 1356). (T.l.a.) [Voltar]
NOTA 67, CAP VI: Ibid., 1350. (T.l.a.) [Voltar]
NOTA 68, CAP VI: Essa seqüência relatada, da letra à melodia, só tem
valor operacional como modelo descritivo. Na prática de composição popular,
o mais freqüente é a melodia surgir como ponto de partida, definindo um
critério musical para a escolha das palavras (de acordo com seus acentos) e
do próprio tema geral. [Voltar]
NOTA 69, CAP VI: Valéry, 1957: 1449. (T.l.a.) [Voltar]
NOTA 70, CAP VI: Ibid. (T.l.a.) [Voltar]
NOTA 71, CAP VI: Valéry, 1973, 1273. [Voltar]
NOTA 72, CAP VI: Id., 1957, 1449. [Voltar]
NOTA 73, CAP VI: Zilb., 1992a, 89. [Voltar]
NOTA 74, CAP VI: Valéry, 1973, 1369. (T.l.a.) [Voltar]
NOTA 75, CAP VI: Zilb., 1992a, 90. (T.l.a.) [Voltar]
NOTA 76, CAP VI: Cf. Zilberberg, 1992a, 67-71. O risco está no fato
de retirarmos o conceito do quadro de análise pictórica conduzido por Wõlfflin,
onde este autor opõe “liberdade” a “regra” para caracterizar, respectivamente,
o estilo barroco e o estilo da Renascença. Entretanto, Zilberberg generaliza o
conceito, fundando-o como “constante concêntrica” do espaço modal (p. 68).
[Voltar]
NOTA 77, CAP VI: Zilb., 1992a, 68. (T.l.a.) [Voltar]
NOTA 78, CAP VI: E ordenação, no ideário tropicalista II, corresponde
à remoção dos distúrbios psíquicos e sociais que recalcam as potencialidades
brasileiras, diante de um mundo que não tem qualquer interesse pelo